Eis o resultado das interpelações feitas a alguns dos seus tripulantes e passageiros. As respostas é que não cabem na cabeça de ninguém!

Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010

Não sei porquê, achei que um astrólogo poderia ajudar-me a esclarecer algumas dúvidas. Não percebi este impulso até porque me parece que a astrologia, a julgar pelos “horóscopos” das revistas, é uma grandessíssima treta. Mas como me disseram para concretizar as vontades, pus-me a pesquisar. Não tardei a encontrar o Jean Paul, que, segundo dizem, é um dos melhores astrólogos da Nave dos Loucos. Marquei um encontro com ele e, quando acabámos de beber o nosso cafezinho, perguntei-lhe qual era o verdadeiro significado de “crise”. Sorrindo, por ter percebido que, finalmente, tinha encontrado um ouvinte atento, respondeu:

 

 

 

Jean Paul à hora do descendente.

 

O sofrimento existe porque os períodos de crise não são reconhecidos como oportunidades de transformação. Genericamente falando quem experimenta uma situação de crise – e quem não experimenta? - tudo faz para manter as coisas como estão, criando assim montes de resistências à mudança. Ou seja, não deixa sair o que quer partir e não acolhe o que quer entrar! Assim, o que necessita de canais desimpedidos por onde possa fluir fica bloqueado, gerando dores e desconfortos de todos os tipos. Se partires do princípio de que o que dói é o que precisa de ser mudado, não errarás muito. Se mudares os aspectos da tua maneira de ser que precisam de renovação, reduzes consideravelmente o desconforto. Mas não. Como o avestruz, enfias a cabeça na areia e esperas que a crise passe! Não te apercebes, porém, que, entretanto, estão a ocorrer alterações em níveis não abrangidos pela tua consciência, as quais determinam que nada voltará a ser como era antes. Ao rejeitares essas “actualizações dos sistemas” internos, cavas um fosso entre o que, em ti, realmente é e o que tu achas que é. Poderás resistir - e normalmente resistes - mas não serve de nada. E quanto mais resistires, pior.

 

Confesso que, mais uma vez fiquei assustado. Mais a mais porque a conversa não me ajudou a alterar a minha impressão acerca da astrologia e dos astrólogos. Será que o defeito é meu?

publicado por Gerador de posts às 21:32

De Arnaldo a 17 de Dezembro de 2010 às 23:55
Então o meu amigo não está a ver que este é um astrólogo de sabedoria?, ele nem lhe falou da sua saúde, da crise do seu dinheiro ou de quantos filhos vai ter no próximo ano?. Até tive uma boa ideia, vou pedir ao Sr. Padre da minha freguesia, se ele permite que o Jean Paul vá à celebração da missa do domingo, para rezar e também para esclarecer aquele povo, sempre é mais útil ouvir este astrólogo a palestrar, do que ouvir ler o código Bíblia.
Acho que é preciso, mais e mais, fazer arrebitar as orelhas da gente, falando de forma esclarecedora e com verdade, para que se acelere o despertar e nos possamos orientar melhor na vida, evitando assim, sermos devorados pelas feras famintas do medo.

Abraço fraterno

De Luciana a 1 de Janeiro de 2011 às 21:54
Onde ele atende? Vc pode me passar os contatos dele?

Obrigada desde já!


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